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Novo Ano

O novo ano chega e com ele novas chances de quebrar a inércia de velhos hábitos, contudo não haverá novo ano se continuarmos a cometer os mesmos erros passados.

Mudar velhos hábitos implica em instalar novos comportamentos no dia a dia, com cautela para que se enraízem de forma plena e tragam junto á satisfação em termos conseguido realizar tais mudanças.

Promessas são palavras até que sejam cumpridas, é necessário agir, mudar, transformar.

Nesse novo ano, planeje, acredite em seu potencial e realize suas metas, vá além, se houverem erros, aprenda com eles e supere.

E quando as dificuldades baterem á sua porta, faça o seu melhor e seja você mesmo. Isso é  o que te torna singular e especial.

Se permita ousar, acertar, errar e aprender.

Para refletir segue um vídeo, exemplo de determinação e sonhos. Lembrem-se tudo que vale a pena demanda dedicação e investimento, de tempo, energia, paciência e foco.


Feliz 2015 á todos!


Psicoterapia

Na Psicologia Clinica, porém cabe á outras áreas da psicologia, um dos papeis do psicólogo é agir empaticamente, ou seja, se colocar no lugar do outro, ter a sensibilidade de se imaginar na situação que o cliente passa naquele momento, saber escutar, analisar a historia de vida e buscar compreender o que se passa com ele e a partir disso se utilizar de técnicas para intervir nos comportamentos e assim melhorar o estado emocional do cliente, proporcionando o desenvolvimento de potencialidades, crescimento pessoal e possibilidades de lidar de maneira saudável e responsável consigo e com o meio em que vive.

A Psicoterapia é um poderoso recurso para que possamos trabalhar as dificuldades de existência, diminuindo o sofrimento, crises, transtornos e caminhando ao desenvolvimento pleno do ser humano. Ela oferece um espaço propicio para diálogo, aprendizado, compreensão e oportunidades de mudanças e transformações.

Para ilustrar nosso trabalho, compartilho uma animação chamada Garra Rufa (Doctor Fish) criada por um grupo de artistas do Sheridan College, que mostra de forma dinâmica e sensível sobre a atuação do Psicólogo, relação com o cliente e também da importância do Psicoterapeuta cuidar de si próprio para se manter emocionalmente bem e desenvolver um bom trabalho.







Depressão e Psicoterapia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo.Pelos dados da OMS, pelo menos 5% das pessoas que vivem em comunidade sofreu de depressão no ultimo ano.

A Classificação Internacional de Doenças(CID-10) que é publicada pela OMS, define depressão como um transtorno mental comum, no qual o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução de energia e diminuição de atividade. É um transtorno caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, sentimentos de culpa e baixa autoestima, alterações no sono, apetite, cansaço e dificuldades de concentração. De acordo com o número e gravidade dos sintomas da depressão permite classifica-lá em três níveis, leve, moderado ou grave.

A depressão é multideterminada, de maneira geral as possíveis causas estão entre questões sociais, psicológicas e genética.Vale lembrar que nem todas as pessoas com pré determinação genética reagem do mesmo modo, podendo não desencadear o transtorno ou ser desencadeado a partir de um evento traumático, estresses e etc.

Depressão também afeta as crianças e adolescentes, as crianças adotam os sintomas da depressão como um modo de ser, não conseguem nomear o que sentem, dependem do adulto para dar significado e fazer uma análise dos sintomas. Já com os adolescentes, percebe-se a dificuldade em se tratar do assunto, não externalizando as emoções e buscando ajuda.

As Psicoterapias Comportamentais tem mostrado resultados eficientes na melhora dos pacientes com depressão, redução de sintomas, aumento no repertório social e melhorias na qualidade das atividades são resultados observados nos tratamentos.

Na Terapia Cognitivo Comportamental(TCC), além das técnicas comportamentais utilizadas no tratamento, o terapeuta trabalha os pensamentos negativos a fim de obter uma reestruturação cognitiva, a qual, reformula pensamentos e forma de agir disfuncionais trocando-os por uma nova postura, possibilitando uma melhora em sua qualidade de vida mesmo após ou sem o uso de medicamentos.

Para conscientizar sobre o tema, a OMS criou uma animação em parceria com o ilustrador Matthew Johnstone, onde apresenta de maneira dinâmica a depressão, através de uma metáfora do "Grande cão negro".Fala sobre assuntos como a aceitação, tratamento e medidas de melhoria.

Acessem o link e assistam ao vídeo



Referências
CARDOSO, Luciana Roberta.Psicoterapias comportamentais no tratamento da depressão.São Paulo, v. 29, n.67.Out./Dez. 2011
POWELL, Vania Bitencourt et al . Terapia cognitivo-comportamental da depressão.Rev. Bras. Psiquiatr.,  São Paulo ,  v. 30, supl. 2, Oct.  2008

Entrevista Mente em Forma- Educativa Fm

No último domingo, 19/10 ás 10hrs, foi ao ar a entrevista que concedi á um renomado programa da radio Educativa Fm Piracicaba(105,9), chamado Mente em Forma

Com apresentação de Liége Lise e Rogério Cardoso, o programa é voltado para refletir a partir de entrevistas com profissionais diversos sobre bem estar físico e mental, visando difundir a relevância de práticas de atividades físicas aliadas á mudanças de comportamentos.

Conversamos a respeito do trabalho que realizo em uma clinica como Psicóloga Cognitiva Comportamental com atendimentos de crianças, adolescentes e orientação a pais.

Também explanamos sobre outros assuntos referentes a Psicologia Clinica, sendo;O papel do Psicólogo, suas áreas de atuação, casos mais frequentes em clinica, como trabalha a Psicologia Cognitiva Comportamental, trato de fobias, limites na educação, birras infantis, como falar de sexo com as crianças e de como gerenciar um mundo de informações na cabeça das crianças advindo de tecnologias.

Foi um prazer participar do programa. Agradeço novamente o convite! 










Evento Dia das Crianças

Em comemoração ao Dia das Crianças realizamos uma Caça ao Tesouro no dia 11/10 em parceria com a Ensina Mais Piracicaba.

Desenvolvemos atividades Psicopedagógicas de forma lúdica, nessas atividades trabalhamos questões de conhecimentos teóricos(matemática, português, interpretação e redação), interação do grupo, comunicação, compreensão, cooperação, reflexão, empatia e etc.Desta forma foram abordadas as áreas do desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor.

Também conversamos acerca do Bullying com as crianças, de forma interativa e adaptada para a faixa etária.Explanamos sobre como ele ocorre, quem o faz, quem é a vitima e como podemos ajudar em relação a este problema.

As atividades eram desafios realizados em grupo, o primeiro grupo à concluir passava para o próximo desafio e ganhava um pedaço do mapa do tesouro. Ao final ambos os grupos tinham pedaços do mapa, porém, com o mapa fragmentado não havia como desvendar onde estava o tesouro. Propositalmente a Caça ao tesouro foi planejada deste modo, para que as crianças pudessem refletir e perceber que somente unindo os pedaços conseguiriam encontrar o tesouro, sendo assim, foram instigados a compartilhar e comemorarem juntos a vitória da caça ao tesouro.

Aprendemos de forma dinâmica e nos divertimos muito! 

Obrigada á todos que compareceram! 







Evento Dia das Crianças

Em parceria com a Ensina Mais Piracicaba realizaremos uma manhã bem diferente e divertida para comemorar o Dia das Crianças! Repleta de aventuras, desafios e dinâmicas!

Será nesse sábado 11/10 das 09hrs ás 12hrs! 

Participe conosco!!! 

Para maiores informações, ligue Ensina Mais:  19 3927-2290



Divulgação

Boas iniciativas devem ser compartilhadas!

O conselho da Europa desenvolveu uma campanha com materiais para impedir que as crianças sejam vítimas de violência ou abuso sexual.Chamada "Aqui ninguém toca".

A Regra “Aqui ninguém toca” faz parte da campanha “UMA em CINCO” do Conselho da Europa para combater a violência sexual contra as crianças. Para mais informações sobre outras medidas de prevenção e proteção que o Conselho da Europa está a promover, consulte a página: www.coe.int/oneinfive

Todo material que inclui livro, vídeo, cartazes e postais podem ser acessados nesse site: 

http://www.underwearrule.org/default_pt.asp

Lembrando que para denuncias de violências devemos procurar Conselhos Tutelares, Varas da Infância e Juventude ou ligue no Disque Denuncia Nacional de Abuso e Exploração sexual contra crianças e adolescentes, através do número 100.










Excesso de Controle dos Pais pode deixar as Crianças com Tédio

Em entrevista exclusiva à CRESCER, psicóloga da USP explica que é preciso melhorar alguns aspectos da rotina para motivar seu filho a brincar

Se o seu filho anda sem disposição, desmotivado ou sem interesse em fazer as atividades no dia a dia, cuidado: você pode ser o causador disso. Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo mostrou que o excesso de controle e a superproteção dos adultos são a principal causa de apatia, falta de espontaneidade e tédio na infância.
O estudo envolveu uma avaliação da rotina e do comportamento de 30 crianças, entre 5 e 7 anos, de famílias paulistanas de alto de alto poder aquisitivo. Além de estudarem no mesmo colégio bilíngue, todas convivem com pelo menos um funcionário da família (empregada, babá e/ou motorista), fazem viagens para dentro e fora do Brasil, comemoram o aniversário com festa e fazem passeios aos finais de semana. Nas famílias que não tinham uma babá para ajudar a cuidar da criança, a mãe trabalhava meio período e contava com o apoio de uma empregada doméstica.
“Notei dois pontos bem fortes: maior facilidade no consumo de bens, que muitas vezes aparece como atenuante da culpa pela ausência na vida do filho enquanto estão no trabalho, e a prática de uma atividade extracurricular. A maioria fazia pelo menos duas, algumas três”, conta a psicóloga e psicopedagoga Clarice Kunsch, autora do estudo.
O superagendamento das crianças pode ser explicado por dois fatores. O primeiro é a questão de segurança, afinal, entende-se que, em um curso, a criança está num local seguro e sob a responsabilidade de um profissional especializado. O segundo, e principal, é apontado por Clarice como a preocupação dos pais em garantir um futuro promissor e bem sucedido para os filhos. Com isso, vem a idade do “quanto antes, melhor”. “Eles querem antecipar conteúdos, por exemplo, a criança ser alfabetizada com três ou quatro anos, fazer cursos de um segundo ou terceiro idioma antes dos seis, praticar esportes intensivos”, diz.
O tédio

Tudo o que foi descrito acima pode ser visto como uma tendência da maioria das famílias com o mesmo padrão de vida das analisadas na pesquisa. O impacto disso num futuro distante é difícil prever, mas em curto prazo já dá para dizer que o excesso de tarefas pode deixar a criança esgotada mentalmente e sem tempo para criar e imaginar

Como consequência disso, vem o que a pesquisadora chama de sinais de vivência de tédio, ou seja, apatia, desinteresse, falta de iniciativa, de motivação, do “brilho no olhar”, de encantamento com as coisas mais simples, como, por exemplo, uma joaninha. Portanto, se seu filho não vai brincar quando solicitado, se há falta de iniciativa para agir, não há interesse por filmes ou livros típicos do universo infantil ou fica à espera de um adulto para lhe dizer o que fazer, pode ser sinal de tédio.
A boa notícia é que combater o aparecimento dessa apatia não é difícil, embora requer reestruturação das prioridades da família, como ensina a psicóloga: “Acredito que os pais devam primeiramente ver como a vida da criança está sendo ocupada: excessos definitivamente não fazem bem. Fazendo coisas demais, as crianças têm dificuldade em lidar com as próprias vidas. Falta espontaneidade, criatividade e alegria. E tudo isso compromete o desenvolvimento saudável da criança em todos os aspectos: físico, emocional, intelectual e moral. Não se deve forçar conteúdos para tentar pular etapas. O tempo de cada criança precisa ser respeitado”.
Sim, a gente sabe que outro idioma é mais do que necessário para o seu filho no futuro. Mas não é por isso que você precisa matriculá-lo já na escola. Quanto às atividades físicas, a especialista alerta que elas também devem ser ponderadas. O melhor é a criança fazer atividades poliesportivas, em vez de treinar movimentos repetitivos, como tênis e futebol.
Os cursos mais lúdicos ou oficinas de artes são boas dicas de atividades extracurriculares, já que trabalham mais com prazer e menos com obrigação. Porém, a pesquisadora ressalta que eles são muito diferentes de brincar livremente. “Ela explora o mundo de outra forma quando brinca, interage com outras crianças, com a natureza, cria sem a mediação do adulto. Por isso, esses momentos devem predominar na rotina da criança”, aconselha Clarice.
Nada substitui a convivência 

A pesquisa da USP chamou a atenção para outro ponto que estimula o tédio: o excesso dos bens materiais. Quando Clarice perguntou para as crianças o que as deixavam mais felizes, todas responderam algo ligado à presença de pessoas. ‘Gosto quando meus amigos estão em casa’, ‘quando minha tia vem me visitar’, foi algumas das respostas que encontrou. Os momentos ruins estavam igualmente relacionados às pessoas: ‘Não gosto de brincar com meu irmão’ ou ‘quando não tem ninguém para brincar comigo’.

“Na conversa com as crianças, observei que os bens materiais em excesso são um desperdício e não há necessidade de dar tantos presentes para as crianças. Deve-se entender o porquê de ela estar pedindo algo. É realmente um desejo pelo objeto ou é um desejo de atenção? Muitas vezes é a maneira que a criança encontra para interagir com o adulto”, alerta a especialista.
FONTE: Revista Crescer. Editora Globo.
Por Andressa Basilio - atualizada em 14/01/2014 11h46